domingo, 14 de junho de 2009

A ÁRVORE MÁGICA - ALBERTO FILHO

Fazia um lindo dia de Sol.

Quando estava indo à escola, um Menino viu passar por ele um Mendigo.

Ele notou que o Mendigo estava muito triste e pálido, e também tremia muito.








E o Menino pensou:

- Acho que ele está com fome. Já sei, vou dar o sanduíche do meu lanche para ele.

Foi o que ele fez.

O Mendigo ficou muito contente e aceitou na hora.



Enquanto comia aquele delicioso sanduíche, o Mendigo disse:

- Você é um Menino muito bom. Vou lhe dar de presente uma coisa especial.

Dizendo isso, ele se abaixou e pegou alguma coisa que estava dentro do seu saco.




Então, de dentro do saco, ele retirou um saquinho que deu ao Menino.

E o Mendigo explicou a ele:

- Aí dentro tem uma semente mágica. Você vai levar para casa e plantá-la.



E o Mendigo lhe falou outra vez:

- Agora tem uma coisa! Esta semente só deve ser aguada em noite de lua cheia. Faça isto, e logo, você terá uma surpresa muito ESPECIAL.

Após dizer isto, o Mendigo seguiu seu caminho.





Depois de ter voltado da escola, e fazer o Dever de Casa, o menino plantou a semente.

Como aquele dia era de lua cheia, ele aproveitou e aguou logo.

Depois disso, ele foi dormir.





Deitado, ele pensava como seria a plantinha que ia nascer.

Pensando nela, ele adormeceu e sonhou com ela a noite toda.




Pela manhã, antes mesmo de escovar os dentes, ele correu para o quintal para ver como estava sua plantação.

Ao chegar lá, teve uma surpresa.

Por incrível que pareça, a plantinha já tinha algumas folhas.


Naquele dia, ele foi para a escola, mas não conseguia parar de pensar em sua planta.

- De que tamanho será que ela vai estar amanhã?

Aquela noite, ele sonhou com um Carrinho Vermelho, que queria comprar há muito tempo, mas não tinha dinheiro.



De manhã, a primeira coisa que fez, foi ir ver como estava sua planta.

Quando viu, disse surpreso:

- É uma árvore mágica!

Na árvore, haviam nascido carrinhos iguais ao que ele sonhara. E eram de verdade.

Ele ficou tão contente, que não conseguia nem falar.


Ele estava tão ansioso naquele dia, que na escola, a professora falava e ele só pensava na árvore mágica.

Quando foi dormir nesse dia, ele sonhou jogando bola.

Sonhou que tinha uma bola de couro novinha.



De manhã, correu para o quintal.

Ao ver sua árvore, ele compreendeu tudo. Haviam nascido nela, bolas iguais as que ele sonhara à noite. Então ele disse:

- Quer dizer que, se eu pensar num brinquedo, ele nasce na árvore!

E ele lembrou-se do Mendigo.


Então, depois de juntar muitos brinquedos, ele teve uma idéia, e disse:

- Já sei. Vou distribuir brinquedos com os meninos lá das favelas. E esta semana, vou sonhar com comida, e depois vou lá distribuir também.




Ele então juntou tudo num carrinho, e levou para dar de presente aos meninos pobres, que viviam numa favela ali perto.




Por onde ele passava era uma alegria só.

E Todos ficaram contentes. E ele viu como era bom dar presentes.







Não existe recompensa para quem ajuda. Poder ajudar, já é uma recompensa.


-- FIM --

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